Sublime Day: 15 anos sem Bradley Nowell

25/05/2011

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Por: Revista NOIZE

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25/05/2011


| Por Bruno Nerva | Colaborou Fernando Corrêa |

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Hoje, completam-se exatos 15 anos da morte de um dos maiores ícones dos anos 90: Bradley Nowell, vocalista original do Sublime. A data chega poucas semanas após a reencarnação de sua banda passar pelo Brasil em uma série de shows elogiados.

Os desfalques, do baterista Bud Gaugh e, principalmente, de Brad, fizeram desta turnê um belo show cover. Cumpriu bem a função de lembrar e celebrar a obra de um grande artista. Bradley ficou imortalizado pela sua música, sempre repleta do sol californiano, mas também pela carreira meteórica, a vida curta que transformou ele e outros grandes nomes da música em mitos e heróis.

Bradley James Nowell nasceu em 22 de fevereiro de 1968.
Em 1987, formou o Sublime.
Em 1990, adotou um dálmata que virou o mascote da banda.
Em 1991, lançou a demo Jah Won’t Pay the Bills, resultado de sete horas ininterruptas de gravação no estúdio onde trabalhava Michael ‘Miguel’ Happoldt, primeiro produtor do Sublime.
Em 1992, veio o 40 Oz to Freedom, lançado pelo seu selo independente Skunk Record.
Em 1994, assinou com a MCA Records. No mesmo ano, lançou o psicodélico Robbin’ the Hood (dizem que o álbum era uma resposta a quem achava que Brad estava na indústria musical apenas pelo dinheiro).
Em 1995, teve um filho, Jakob Nowell.

Em 1996 morreu ao lado de Lou Dog, em um quarto de motel em São Francisco, vítima de overdose de heroína. Uma semana antes, tinha casado com sua namorada de longa data, Troy Dendekker. Poucos meses depois, foi lançado o terceiro álbum de estúdio do Sublime, o homônimo, que imortalizou sua voz com hinos como “What I Got” e “Santeria”, hoje cantados no mundo inteiro.

Muitos vão dizer que foi justamente pela banda ter perdido seu frontman de maneira tão trágica que alcançaram tamanho sucesso. É claro que isso acaba ajudando na divulgação do nome Sublime, mas de maneira alguma diminui a genialidade de Bradley. Ele soube fazer covers como poucos, deu densidade à mistura de punk rock, reggae e ska, e fez isso por um talento inalienável, de injetar sua alma em tudo que criou.

Para um crítico musical, talvez seja um exagero o Sublime ser tão adorado em todos os cantos. Mas música não é somente técnica, é também sentimento. E Bradley tinha uma energia que contagiava a todos. Talvez seja uma injustiça ele não ser ainda mais conhecido e lembrado. Junto com a bateria pulsante de Bud Gaugh e as linhas de baixo inesquecíveis de Eric Wilson (que nunca se repetem), ele fundou um estilo que deixa herdeiros até hoje. Mas isso é assunto para um próximo post.

Nesta quarta-feira tire um tempinho para ouvir um Sublime e relembrar a voz de um gênio esquecido dos anos 90. A gente te ajuda.


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25/05/2011

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