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O surgimento de novas tecnologias sempre promoveu grandes impactos no meio cultural. Há 50 anos, aparecia um personagem mitológico, que transformou para sempre a nossa maneira de fazer e ouvir música: o Technics SL-1200. Nascido em 1972, este foi um dos primeiros toca-discos a operar com sistema direct-drive, no qual o motor está diretamente ligado ao prato do aparelho. Essa mudança, aliada a outros incrementos, fez com que o toca-discos deixasse de ser apenas um aparelho de reprodução para se tornar um instrumento musical e servir de base para a construção de parte da cultura contemporânea. Se você é DJ, provavelmente já ouviu falar em turntablism e com certeza já sabe sobre o que estamos falando. Scratches, back spins, slip-cueings, viradas e diversas outras manobras que são características centrais da discotecagem se tornaram possíveis apenas após esses incrementos técnicos nos toca-discos. Eram os primórdios do rap, house, dance music e praticamente tudo aquilo que hoje chamamos de música eletrônica, possibilitados pela mistura entre a nova ferramenta e a criatividade dos artistas.

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https://www.youtube.com/watch?v=JluD3PuIagU 
</div></figure>

Os antecessores

O primeiro aparelho que utilizou a ligação direta do motor com o prato foi o SP-10, criado em 1970 pela japonesa Technics, um braço da empresa Panasonic. Pioneiro, surgia como alternativa aos sistemas <a href="https://api.noize.com.br/tire-suas-duvidas-sobre-a-tracao-dos-toca-discos/" data-type="URL" data-id="https://api.noize.com.br/tire-suas-duvidas-sobre-a-tracao-dos-toca-discos/">belt-drive e idler-wheel</a>. O motor de baixa frequência conectado ao prato permitia que houvesse maior precisão na velocidade de rotação do disco, sem perda de energia através dos intermediários (correia e polia), como nos aparelhos antes mencionados. Logo depois, em 1971, a mesma companhia criou um novo modelo, com outras inovações: o SL-1100. Este seria, de fato, o primeiro aparelho a influenciar tanto o padrão do que viriam a ser os DJs como os conhecemos hoje. Ao contrário do SP-10, que trazia o braço em um módulo separado da estrutura do prato, o SL-1100 integrava em um só aparelho o sistema direct-drive e um braço curvo fixo. Diz a lenda que o vanguardista DJ Kool Herc, um dos fundadores da cultura hip hop e criador do break, usou dois Technics SL-1100 nas suas primeiras experimentações, criando novos sons através de discos de funk e R&amp;B.

<figure class="wp-block-embed is-type-video is-provider-youtube wp-block-embed-youtube wp-embed-aspect-16-9 wp-has-aspect-ratio"><div class="wp-block-embed__wrapper">
https://www.youtube.com/watch?v=n2QylvC72HQ
</div></figure>

O surgimento e aprimoramento do Technics SL-1200

Bastou mais um ano para que as experiências com o SP-10 e o SL-1100 fossem levadas adiante. Em 1972, há cinco décadas, surgia o toca-discos que se tornou conhecido pelo papel central que exerceu na revolução que houve na música no final do século passado. O Technics SL-1200, incorporou ao sistema direct-drive um motor de alta precisão, tornando o torque (a velocidade de arranque) extremamente rápido, permitindo as viradas, passagens imperceptíveis de um som para outro feitas na discotecagem. Além disso, foi adicionado ao toca-discos um novo recurso, o pitch control. Criado para regular instabilidades na rotação, o pitch foi usado pelos DJs para controlar os BPMs dos beats. Somados à estrutura rígida do prato e da cabine do aparelho, esses eram os ingredientes básicos necessários para manipular os sons dos LPs, fazendo do toca-discos um instrumento de criação.

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<figure class="wp-block-image size-large is-resized"><a href="https://api.noize.com.br/wp-content/uploads/2022/04/technics-3.jpg"><img src="https://i0.wp.com/noize.com.br/wp-content/uploads/2022/04/technics-3.jpg?fit=1024%2C576&amp;ssl=1" alt="" class="wp-image-142746" style="width:600px;height:350px"/></a><figcaption class="wp-element-caption">Technics SL-1200/ Reprodução</figcaption></figure>

O SL-1200 não havia sido planejado para o uso dos DJs, mas sim para a reprodução convencional de discos. Foram os artistas pioneiros da época que, testando, experimentando, subverteram o uso da máquina e a incorporaram a sua criação, ressignificando suas funções. Somente anos mais tarde, em 1979, observando o uso do toca-discos para a discotecagem, a equipe da Technics aprimorou o controlador de pitch, pensando em facilitar o trabalho dos DJs em seu modelo seguinte. O Technics SL-1200MK2 continha as mesmas qualidades do seu antecessor, mas aprimoradas: a velocidade de rotação se tornou ainda mais estável e um controle do pitch mais prático de usar foi incrementado. Ainda foi adicionado ao equipamento o botão start/ stop, que se tornaria um padrão para os modelos de muitas marcas dali em diante. Com o passar do tempo, os aparelhos apelidados às vezes de “MK” tornaram-se os toca-discos mais desejados pelos DJs, por conter todas as qualidades necessárias para, com LPs, toca-discos e scratches, criar música.

<figure class="wp-block-image size-full"><a href="https://api.noize.com.br/wp-content/uploads/2022/04/technics-1.jpg"><img src="https://api.noize.com.br/wp-content/uploads/2022/04/technics-1.jpg" alt="" class="wp-image-142747"/></a><figcaption class="wp-element-caption">Anúncio do Technics SL-1200MK2/ Reprodução</figcaption></figure>

O turntablism e a cultura hip hop

Durante os anos seguintes, com a difusão da tecnologia através do Technics e outros equipamentos com funções análogas, desde 1980 até o final dos anos de 1990, ao redor do mundo inteiro, um turbilhão de artistas surgiu criando novos tipos de música, usando como base dois ou mais toca-discos unidos a um mixer e uma coleção de LPs. DJs como Grandmaster Flash, Grand Wizzard Theodore e Afrika Bambaataa foram precursores nessa forma de compor, que passou a ser chamada de turntablism. Eles se tornaram mestres na arte de fazer as músicas que já existem se tornarem novas músicas, através de uma lógica de colagem sonora, o sampling.

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Haviam batalhas individuais e até mesmo em grupo entre DJs que improvisaram ao vivo com suas coleções de LPs e scratches, que, como você pode conferir nos registros abaixo, levavam o público à loucura. DJ Cash Money é um dos nomes memoráveis da época de ouro do turntablism, com suas performances ao vivo inacreditáveis. Vale também mencionar o grupo Invisibl Skratch Piklz, que marcou a década de 1990.

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</div></figure>

Um dos praticantes brasileiros de turntablism mais famosos é KL-Jay, DJ histórico do Racionais MC’s, dono de uma coleção de mais de 6 mil discos de vinil. As bases de muitas músicas clássicas do grupo são colagens de samples feitas por KL-Jay, vindas das mais diferentes referências musicais, de James Brown e Ray Charles a Jorge Ben e Tim Maia. Todas essas criações se tornaram possíveis, inicialmente, pelo surgimento do Technics SL-1200, seu sistema direct-drive e seu pitch control. Ao longo dos anos, ainda foram desenvolvidos diversos outros modelos do toca-discos da série MK até que, em 2010, a produção do equipamento foi interrompida. As técnicas de mixagem digital se difundiram entre os DJs, que passaram a usar mais computadores que toca-discos. Os LPs também ficaram fora das prateleiras por algum tempo.

<figure class="wp-block-embed is-type-rich is-provider-spotify wp-block-embed-spotify wp-embed-aspect-21-9 wp-has-aspect-ratio"><div class="wp-block-embed__wrapper">
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Meio século de história

Mas, com a <a data-type="URL" data-id="https://api.noize.com.br/vinil-hoje-retrato-de-um-mercado-em-ascensao/#1" href="https://api.noize.com.br/vinil-hoje-retrato-de-um-mercado-em-ascensao/#1">retomada no mercado dos discos de vinil</a> que tem ocorrido nos últimos anos, em 2019, a Technics retomou a produção da série com o lançamento da sétima geração do lendário aparelho. E em 2022, em comemoração aos 50 anos do SL-1200, foi anunciada uma edição limitada em 12.000 exemplares do <a href="https://thevinylfactory.com/news/technics-new-turntable-the-sl-1200m7l/">novo Technics SL-1200MK7L</a>. Meio século é um marco a ser comemorado. Com seu surgimento, os toca-discos Technics ajudaram a construir o que se fez na música nestes últimos 50 anos. Daqui, olhando para trás, mas com os olhos no futuro, reverenciamos estes equipamentos e todos os artistas que construíram as bases do que ouvimos hoje.

O surgimento de novas tecnologias sempre promoveu grandes impactos no meio cultural. Há 50 anos, aparecia um personagem mitológico, que transformou para sempre a nossa maneira de fazer e ouvir música: o Technics SL-1200. Nascido em 1972, este foi um dos primeiros toca-discos a operar com sistema direct-drive, no qual o motor está diretamente ligado ao prato do aparelho. Essa mudança, aliada a outros incrementos, fez com que o toca-discos deixasse de ser apenas um aparelho de reprodução para se tornar um instrumento musical e servir de base para a construção de parte da cultura contemporânea. Se você é DJ, provavelmente já ouviu falar em turntablism e com certeza já sabe sobre o que estamos falando. Scratches, back spins, slip-cueings, viradas e diversas outras manobras que são características centrais da discotecagem se tornaram possíveis apenas após esses incrementos técnicos nos toca-discos. Eram os primórdios do rap, house, dance music e praticamente tudo aquilo que hoje chamamos de música eletrônica, possibilitados pela mistura entre a nova ferramenta e a criatividade dos artistas.



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Os antecessores 



O primeiro aparelho que utilizou a ligação direta do motor com o prato foi o SP-10, criado em 1970 pela japonesa Technics, um braço da empresa Panasonic. Pioneiro, surgia como alternativa aos sistemas <a href="https://api.noize.com.br/tire-suas-duvidas-sobre-a-tracao-dos-toca-discos/" data-type="URL" data-id="https://api.noize.com.br/tire-suas-duvidas-sobre-a-tracao-dos-toca-discos/">belt-drive e idler-wheel</a>. O motor de baixa frequência conectado ao prato permitia que houvesse maior precisão na velocidade de rotação do disco, sem perda de energia através dos intermediários (correia e polia), como nos aparelhos antes mencionados. Logo depois, em 1971, a mesma companhia criou um novo modelo, com outras inovações: o SL-1100. Este seria, de fato, o primeiro aparelho a influenciar tanto o padrão do que viriam a ser os DJs como os conhecemos hoje. Ao contrário do SP-10, que trazia o braço em um módulo separado da estrutura do prato, o SL-1100 integrava em um só aparelho o sistema direct-drive e um braço curvo fixo. Diz a lenda que o vanguardista DJ Kool Herc, um dos fundadores da cultura hip hop e criador do break, usou dois Technics SL-1100 nas suas primeiras experimentações, criando novos sons através de discos de funk e R&amp;B.



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O surgimento e aprimoramento do Technics SL-1200



Bastou mais um ano para que as experiências com o SP-10 e o SL-1100 fossem levadas adiante. Em 1972, há cinco décadas, surgia o toca-discos que se tornou conhecido pelo papel central que exerceu na revolução que houve na música no final do século passado. O Technics SL-1200, incorporou ao sistema direct-drive um motor de alta precisão, tornando o torque (a velocidade de arranque) extremamente rápido, permitindo as viradas, passagens imperceptíveis de um som para outro feitas na discotecagem. Além disso, foi adicionado ao toca-discos um novo recurso, o pitch control. Criado para regular instabilidades na rotação, o pitch foi usado pelos DJs para controlar os BPMs dos beats. Somados à estrutura rígida do prato e da cabine do aparelho, esses eram os ingredientes básicos necessários para manipular os sons dos LPs, fazendo do toca-discos um instrumento de criação.



<figure class="wp-block-image size-large is-resized"><a href="https://i2.wp.com/api.noize.com.br/wp-content/uploads/2022/04/technics-3.jpg?ssl=1"><img loading="lazy" decoding="async" width="1536" height="864" src="https://i0.wp.com/noize.com.br/wp-content/uploads/2022/04/technics-3.jpg?fit=1024%2C576&amp;ssl=1" alt="" class="wp-image-142746" style="width:600px;height:350px" srcset="https://i2.wp.com/api.noize.com.br/wp-content/uploads/2022/04/technics-3.jpg?w=1536&amp;ssl=1 1536w, https://i2.wp.com/api.noize.com.br/wp-content/uploads/2022/04/technics-3.jpg?resize=300%2C169&amp;ssl=1 300w, https://i2.wp.com/api.noize.com.br/wp-content/uploads/2022/04/technics-3.jpg?resize=1024%2C576&amp;ssl=1 1024w, https://i2.wp.com/api.noize.com.br/wp-content/uploads/2022/04/technics-3.jpg?resize=768%2C432&amp;ssl=1 768w, https://i2.wp.com/api.noize.com.br/wp-content/uploads/2022/04/technics-3.jpg?resize=221%2C124&amp;ssl=1 221w, https://i2.wp.com/api.noize.com.br/wp-content/uploads/2022/04/technics-3.jpg?resize=616%2C347&amp;ssl=1 616w, https://i2.wp.com/api.noize.com.br/wp-content/uploads/2022/04/technics-3.jpg?resize=150%2C84&amp;ssl=1 150w" sizes="auto, (max-width: 1000px) 100vw, 1000px" /></a><figcaption class="wp-element-caption">Technics SL-1200/ Reprodução</figcaption></figure>



 O SL-1200 não havia sido planejado para o uso dos DJs, mas sim para a reprodução convencional de discos. Foram os artistas pioneiros da época que, testando, experimentando, subverteram o uso da máquina e a incorporaram a sua criação, ressignificando suas funções. Somente anos mais tarde, em 1979, observando o uso do toca-discos para a discotecagem, a equipe da Technics aprimorou o controlador de pitch, pensando em facilitar o trabalho dos DJs em seu modelo seguinte. O Technics SL-1200MK2 continha as mesmas qualidades do seu antecessor, mas aprimoradas: a velocidade de rotação se tornou ainda mais estável e um controle do pitch mais prático de usar foi incrementado. Ainda foi adicionado ao equipamento o botão start/ stop, que se tornaria um padrão para os modelos de muitas marcas dali em diante. Com o passar do tempo, os aparelhos apelidados às vezes de “MK” tornaram-se os toca-discos mais desejados pelos DJs, por conter todas as qualidades necessárias para, com LPs, toca-discos e scratches, criar música.



<figure class="wp-block-image size-full"><a href="https://i2.wp.com/api.noize.com.br/wp-content/uploads/2022/04/technics-1.jpg?ssl=1"><img loading="lazy" decoding="async" src="https://i2.wp.com/api.noize.com.br/wp-content/uploads/2022/04/technics-1.jpg?resize=564%2C730&#038;ssl=1" alt="" class="wp-image-142747" srcset="https://i2.wp.com/api.noize.com.br/wp-content/uploads/2022/04/technics-1.jpg?w=564&amp;ssl=1 564w, https://i2.wp.com/api.noize.com.br/wp-content/uploads/2022/04/technics-1.jpg?resize=232%2C300&amp;ssl=1 232w, https://i2.wp.com/api.noize.com.br/wp-content/uploads/2022/04/technics-1.jpg?resize=221%2C286&amp;ssl=1 221w, https://i2.wp.com/api.noize.com.br/wp-content/uploads/2022/04/technics-1.jpg?resize=300%2C388&amp;ssl=1 300w, https://i2.wp.com/api.noize.com.br/wp-content/uploads/2022/04/technics-1.jpg?resize=150%2C194&amp;ssl=1 150w" sizes="auto, (max-width: 564px) 100vw, 564px" data-recalc-dims="1" /></a><figcaption class="wp-element-caption">Anúncio do Technics SL-1200MK2/ Reprodução</figcaption></figure>







O turntablism e a cultura hip hop



Durante os anos seguintes, com a difusão da tecnologia através do Technics e outros equipamentos com funções análogas, desde 1980 até o final dos anos de 1990, ao redor do mundo inteiro, um turbilhão de artistas surgiu criando novos tipos de música, usando como base dois ou mais toca-discos unidos a um mixer e uma coleção de LPs. DJs como Grandmaster Flash, Grand Wizzard Theodore e Afrika Bambaataa foram precursores nessa forma de compor, que passou a ser chamada de turntablism. Eles se tornaram mestres na arte de fazer as músicas que já existem se tornarem novas músicas, através de uma lógica de colagem sonora, o sampling. 



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 Haviam batalhas individuais e até mesmo em grupo entre DJs que improvisaram ao vivo com suas coleções de LPs e scratches, que, como você pode conferir nos registros abaixo, levavam o público à loucura. DJ Cash Money é um dos nomes memoráveis da época de ouro do turntablism, com suas performances ao vivo inacreditáveis. Vale também mencionar o grupo Invisibl Skratch Piklz, que marcou a década de 1990.



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 Um dos praticantes brasileiros de turntablism mais famosos é KL-Jay, DJ histórico do Racionais MC’s, dono de uma coleção de mais de 6 mil discos de vinil. As bases de muitas músicas clássicas do grupo são colagens de samples feitas por KL-Jay, vindas das mais diferentes referências musicais, de James Brown e Ray Charles a Jorge Ben e Tim Maia. Todas essas criações se tornaram possíveis, inicialmente, pelo surgimento do Technics SL-1200, seu sistema direct-drive e seu pitch control. Ao longo dos anos, ainda foram desenvolvidos diversos outros modelos do toca-discos da série MK até que, em 2010, a produção do equipamento foi interrompida. As técnicas de mixagem digital se difundiram entre os DJs, que passaram a usar mais computadores que toca-discos. Os LPs também ficaram fora das prateleiras por algum tempo.



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Meio século de história



Mas, com a <a data-type="URL" data-id="https://api.noize.com.br/vinil-hoje-retrato-de-um-mercado-em-ascensao/#1" href="https://api.noize.com.br/vinil-hoje-retrato-de-um-mercado-em-ascensao/#1">retomada no mercado dos discos de vinil</a> que tem ocorrido nos últimos anos, em 2019, a Technics retomou a produção da série com o lançamento da sétima geração do lendário aparelho. E em 2022, em comemoração aos 50 anos do SL-1200, foi anunciada uma edição limitada em 12.000 exemplares do <a href="https://thevinylfactory.com/news/technics-new-turntable-the-sl-1200m7l/">novo Technics SL-1200MK7L</a>. Meio século é um marco a ser comemorado. Com seu surgimento, os toca-discos Technics ajudaram a construir o que se fez na música nestes últimos 50 anos. Daqui, olhando para trás, mas com os olhos no futuro, reverenciamos estes equipamentos e todos os artistas que construíram as bases do que ouvimos hoje.

O surgimento de novas tecnologias sempre promoveu grandes impactos no meio cultural. Há 50 anos, aparecia um personagem mitológico, que transformou para sempre a nossa maneira de fazer e ouvir música: o Technics SL-1200. Nascido em 1972, este foi um dos primeiros toca-discos a operar com sistema direct-drive, no qual o motor está diretamente ligado [&hellip;]

Technics SL-1200: 50 anos do toca-discos que revolucionou a música

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