| Foto por Netun Lima/divulgação |
Belo Horizonte, sexta-feira, 27 de maio. A terceira noite do Conexão Vivo poderia muito bem ser descrita pelos pães de queijo mineiros na sala de imprensa, pelo Caldo do Amor e o pastel de angu. Mas é de música que se faz o festival.
A noite é da música quando Jeneci e sua banda tocam as coisas mais certas para um público que as recebe feito uma grande cama macia. É da música quando a Julgamento reúne 2 DJs, 3 MCs, baterista, guitarrista e baixista, e faz rap apoiado numa sonzeira impressionante pra uma galera tão jovem. É da música quando o bandolim baiano de Armandinho entra em jogo e sugere a Gilvan de Oliveira até uma música de Carlos Santana.
E sim, a noite é de encontros. De Marku Ribas que participa e consagra o belo show da Julgamento (foto). E da música que surge no duelo harmonioso entre a local The Hell’s Kitchen Project e o Autoramas. Os anfitriões pegam pesado no rock que é funk, que é punk, mas que não tem guitarra. E os cariocas, além de tocarem músicas próprias, a começar por “Você sabe”, também adicionam o peso de uma segunda bateria, um segundo baixo e a guitarra de Gabriel Tomazi.
Mas é claro que a sexta-feira trouxe muito mais que música. Trouxe pastel de angu, Caldo do Amor e pães de queijo mineiros na sala de imprensa. Trouxe, também, frases memoráveis e a frustração de perder o show de Curumin, que na mesma noite, se apresentou em uma casa de shows de BH. Não há de ser nada, ao menos compramos este compacto de 7″ do cara, com um furão do jamaicano, saca?
Então não deixa cair, que sábado ainda guarda Graveola e o Lixo Polifônico recebendo ninguém menos que Jards Macalé. É…