“O tempo leva tudo”. Parece que alguns selos americanos correm o risco de viver essa máxima.
Nos EUA, a lei do copyright foi revista em meados dos anos 70. Graças a ela, na época eram cedidos “direitos de rescisão” aos músicos. Ou seja, 35 anos depois do trabalho ser feito, ele volta a ser do artista, não mais da gravadora.
Leis, direitos, chatices, você pensa. O que resulta tudo isso? Depois de anos espremendo a laranja, os selos lutam pelo bagaço com artistas como Bob Dylan, Donna Summer e Bruce Springsteen, que já estão no rol dos que podem reaver as suas composições.
As já capengas gravadoras prometem não largar o osso tão fácil. Dizem que detêm os direitos das obras eternamente, já que os músicos seriam seus “empregados”. Pesado, não? Provavelmente essa briga vai longe.