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25/08/2011

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Revista NOIZE

Por: Revista NOIZE

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25/08/2011

Por Rafael Carvalho

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Notícia requentada de final de expediente: Steve Jobs deixa o cargo de CEO da Apple. Ok, todo mundo já tá sabendo. Mas, afinal, o que muda na vida dos usuários e da grande empresa do logotipo da maçã?

Primeiro, é preciso dizer pros Apple maníacos: Steve Jobs era gênio, sim, mas ele não apertava cada parafuso dos produtos, tá? Ele tinha um cargo de direção e, tudo bem, acompanhava as evoluções tecnológicas e pesquisas de perto, mas acima de tudo Jobs era um dirigente interado e alinhado com sua empresa, valores e blá blá blá.

Dado o devido crédito ao empresário genial que é – afinal ele não morreu, apenas se afastou da presidência e, mesmo assim, ainda é o acionista majoritário da empresa –, vale notar que Jobs nomeou para seu lugar o gerente de operações; um cara que era tipo seu braço direito e esquerdo, que tem fama de conservador e racional. Seria ele o responsável por armar os negócios da Apple na Ásia, contratar fabricantes, dispensar estoques e fazer a fabricação de iPads, iPods e iPhones viável, já que as vendas chegam a casa de milhões de unidades por ano.

Tim Cook é um homem que entende dos negócios, de tecnologia e, dizem, super reservado. Jobs era o homem que dava a cara nas mega apresentações, um fascinado por tecnologia, um cara que começou a empresa na garagem de sua casa. Sacou porque ele é ícone?

Na prática, nada deve mudar nas inovações tecnológicas, no marketing e nos custos. Uma empresa desse porte não é uma empresa de uma pessoa só. É um marco, não pode ser ignorado. Jobs agora vai ser rei. Que reina, mas não governa.

A sensação de embrulho no estômago não é só privilégio do público. Em outras incertas na saúde de Jobs, as ações da Apple despencaram em todo o mundo – e, com o cargo que lhe é cabido, de maior empresa de tecnologia do mundo, levaram bolsas inteiras para índices negativos. Ontem não foi diferente.

Cook nunca foi um homem de aparecer. É indiscutível que grande parte do marketing se deve as apresentações anuais antes comandadas por Steve.

Personificar a Apple em Steve é algo que se deve muito as experiências sensoriais que seus produtos nos causam. Experiências incríveis com música estavam diretamente associadas a grandes bandas de rock, como o U2 e os Rolling Stones. Jobs veio e nos disse que o iPod era a maior invenção da música em todos os tempos, que você podia levar suas músicas pra todo lugar sem carregar um CD. Pra muitos, era a imagem do rock star dos anos 00´s.

A pergunta que fica é, quem vai personificar a imagem da empresa com tanta astúcia?

Acompanharemos.

 

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25/08/2011

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