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core/freeform

No início dos anos 70, um trem carregado de ritmo, dança e calças pantalonas chegava aos Estados Unidos para definir o estilo de uma geração. Vertentes da música negra eram o combustível do programa de TV <strong>Soul Train</strong>, e o negro, na figura do DJ <strong>Don Cornelius</strong>, o maquinista.

O programa de variedades teve grande repercussão até os anos 90, mas continuou sendo transmitido até 2008. Três pilares, principalmente, o sustentavam: a música, a dança e a história afro-americana. Dividido em blocos, um deles chama-se "<strong>Soul Train Scramble Board</strong>", em que o participante tinha um minuto para formar com as letras espalhas em um quadro o nome de alguém notável para a história dos negros na América. O nome era formado após o apresentador Don Cornelius descrever a importância daquela pessoa e finalizar dizendo "...o qual o nome você deveria saber."

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A dança era outro elemento essencial do programa. "<strong>Soul Train Line</strong>" era a parte mais divertida e esperada, quando os dançarinos formaram um corredor para uma dupla mostrar seus melhores movimentos na pista. A música tomava conta dos participantes e as coreografias surgiam de forma espontânea, mostrando à América como se dançava.

O "Soul Train Line" foi tão marcante que é referência até hoje para clipes de bandas, como o vídeo "I Didn't Believe", do duo eletrônico Flight Facilities.

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Soul Train recebeu uma série de convidados para se apresentarem e serem entrevistados durante o programa. Não foram só negros que tocaram no palco do Soul Train, mas ele foi essencial para a consagração de artistas como Tina Turner, Stevie Wonder, the Jackson 5, Whitney Houston, Lenny Kravitz, LL Cool J e Aretha Franklin. 

A principal referência de Don Cornelius era a soul music, o funk e o R&B, mas com a cultura do hip hop em ascensão nos anos 80, o rap acabou entrando para o repertório do programa também, mesmo o apresentador acreditando que o gênero não representava positivamente a cultura afro-americana.

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Quando Don Cornelius saiu da frente das câmeras em 1993 para trabalhar no backstage do Soul Train, o programa foi apresentado por uma série de convidados até 2008, quando deu seu último suspiro no dia 20 de setembro. Don Cornelius, a mente por trás do programa, suicidou-se em fevereiro de 2012, deixando o legado do fenômeno cultural chamado Soul Train.

Os direitos do Soul Train foram vendidos em 2011 para uma associação de empresas lideradas pelo jogador de basquete Earvin "Magic" Johnson. Desde 2013, o programa permanece vivo na forma de um cruzeiro, com capacidade para 2 mil pessoas e atrações do soul e R&B. <a href="http://soultraincruise.com/" target="_blank">No site do Soul Train Cruiser</a>, a próxima partida está marcada para fevereiro de 2015, e o mestre de cerimônias será Tony Cornelius, produtor de TV e filho de Don Cornelius.

<p>No início dos anos 70, um trem carregado de ritmo, dança e calças pantalonas chegava aos Estados Unidos para definir o estilo de uma geração. Vertentes da música negra eram o combustível do programa de TV <strong>Soul Train</strong>, e o negro, na figura do DJ <strong>Don Cornelius</strong>, o maquinista.</p>
<p>O programa de variedades teve grande repercussão até os anos 90, mas continuou sendo transmitido até 2008. Três pilares, principalmente, o sustentavam: a música, a dança e a história afro-americana. Dividido em blocos, um deles chama-se &#8220;<strong>Soul Train Scramble Board</strong>&#8220;, em que o participante tinha um minuto para formar com as letras espalhas em um quadro o nome de alguém notável para a história dos negros na América. O nome era formado após o apresentador Don Cornelius descrever a importância daquela pessoa e finalizar dizendo &#8220;&#8230;o qual o nome você deveria saber.&#8221;</p><div id="videoAd">*</div><br><script type="text/javascript">var t = "//des.smartclip.net/ads?type=dyn&plc=90854&sz=400x320&elementId=videoAd";t += "&ref=" + encodeURIComponent(window.top.document.URL);t += "&rnd=" + Math.round(Math.random()*1e8);var s = document.createElement("script");s.type = "text/javascript";s.src = t;document.body.appendChild(s);</script>
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<p>O &#8220;Soul Train Line&#8221; foi tão marcante que é referência até hoje para clipes de bandas, como o vídeo &#8220;I Didn&#8217;t Believe&#8221;, do duo eletrônico Flight Facilities.</p>
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<p>Soul Train recebeu uma série de convidados para se apresentarem e serem entrevistados durante o programa. Não foram só negros que tocaram no palco do Soul Train, mas ele foi essencial para a consagração de artistas como Tina Turner, Stevie Wonder, the Jackson 5, Whitney Houston, Lenny Kravitz, LL Cool J e Aretha Franklin. </p>
<p>A principal referência de Don Cornelius era a soul music, o funk e o R&#038;B, mas com a cultura do hip hop em ascensão nos anos 80, o rap acabou entrando para o repertório do programa também, mesmo o apresentador acreditando que o gênero não representava positivamente a cultura afro-americana.</p>
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<p>Quando Don Cornelius saiu da frente das câmeras em 1993 para trabalhar no backstage do Soul Train, o programa foi apresentado por uma série de convidados até 2008, quando deu seu último suspiro no dia 20 de setembro. Don Cornelius, a mente por trás do programa, suicidou-se em fevereiro de 2012, deixando o legado do fenômeno cultural chamado Soul Train.</p>
<p>Os direitos do Soul Train foram vendidos em 2011 para uma associação de empresas lideradas pelo jogador de basquete Earvin &#8220;Magic&#8221; Johnson. Desde 2013, o programa permanece vivo na forma de um cruzeiro, com capacidade para 2 mil pessoas e atrações do soul e R&#038;B. <a href="http://soultraincruise.com/" target="_blank">No site do Soul Train Cruiser</a>, a próxima partida está marcada para fevereiro de 2015, e o mestre de cerimônias será Tony Cornelius, produtor de TV e filho de Don Cornelius.</p>
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No início dos anos 70, um trem carregado de ritmo, dança e calças pantalonas chegava aos Estados Unidos para definir o estilo de uma geração. Vertentes da música negra eram o combustível do programa de TV Soul Train, e o negro, na figura do DJ Don Cornelius, o maquinista. O programa de variedades teve grande [&hellip;]

Música, dança e cultura afro-americana no Soul Train

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