_por Crib Tanaka
Divas estranhas, modernas, polêmicas – delas, os mundos da moda e da música estão repletos. Volta e meia aparece uma novidade lançada por elas, daquelas que fazem a gente questionar se o que é inusitado é sempre bom ou não. Eu tenho lá minhas (muitas) dúvidas, mas às vezes penso que se fosse diva, lançaria uma piada visual para roubar a cena.
Essa semana, os assuntos foram todos voltados para Lady Gaga, que consegue simplesmente criar situações além da cópia, mas dignas de tablóides. Em uma cena além da imaginação, Gaga tatuou um anjo na cabeça, durante lançamento de seu novo perfume, Fame, no Guggenheim.
Gaga chegou ao evento dentro de uma versão gigante do frasco, onde havia uma cama e nela permaneceu deitada durante uma hora, enquanto sua nuca ganhava novos contornos:
Três dias depois da performance, Gaga “chegou chegando” na London Fashion Week, abrindo o desfile do chapeleiro Philip Treacy (inspirado em Michael Jackson), com esse visual:
Na hora de ir embora, deixou o local com um vestido que lembrava uma burka e que usava pele animal – outra polêmica que ela adota, sem se importar com as acusações do PETA.
A sua nova turnê Born This Way Ball – que chega ao Rio de Janeiro e São Paulo em novembro – tem figurino assinado por Armani, mas engana-se quem acha que a alfaiataria comedida faz parte dos looks:
Segundo informações do jornal O Globo, Gaga pediu que seis lhamas a companhem durante sua estada no Rio de Janeiro. A exigência ainda conta com um adendo: “Os animais não podem ser mancos”. (?)
Recentemente, a diva do bizarro foi alfinetada pela diva-mãe Madonna, que levou à tona semelhanças entre músicas. Brigas de lado, Madonna é definitivamente O ícone pop, éverbete em dicionário de moda e já lançou de um tudo: do combo sutiã + transparências + crucifixos nos anos 80, à retomada do estilo cowboy em 2008, passando pela volta das leggings, collants e bodys no clima disco, em 2005. A diferença? Gaga causa, mas está longe de inspirar visuais urbanos e usáveis….
@Crib Tanaka é carioca-sansei, jornalista e trabalha com marketing. Acredita cada vez mais no ditado que diz “temos dois ouvidos, dois olhos e uma boca para vermos e ouvirmos duas vezes mais do que falamos.”