É o fim, Flávio Basso morreu.
O músico foi encontrado em sua casa na tarde de hoje, desacordado e chegou a ser levado ao hospital. Segundo informação do Instituto Médico Legal, ele acabou morrendo de falência múltipla dos órgãos aos 47 anos de idade.
Acompanhamos de perto os últimos anos do artista, relembre
E se foi como um artista, com show marcado para amanhã, no Panama Estudio Pub, em Porto Alegre.
Em entrevista à NOIZE, Egisto Dal Santo, músico e produtor do disco de estreia solo de Júpiter, A Sétima Efeverscência (1997), lembrou com carinho do amigo: “O Júpiter é muito importante pra nós, e sempre foi. Eu fui um amigo que sempre ficou do lado dele com as loucuras dele”.
Egisto estava no IML quando conversou rapidamente conosco e conta que estava planejando um projeto com Júpiter:
– A gente tava tentando fazer uma continuação, segundo ele seria uma Oitava Efervescência, mas eu tava pensando mais longe. Agora já era, né. Agora eu vou fazer sozinho… Quando ele largou o psicodelismo e foi fazer bossa nova, a gente parou de trabalhar porque eu não sou produtor de bossa nova, foi mais ou menos assim. No momento em que ele resolveu que queria voltar a fazer aquilo, a gente voltaria a trabalhar junto. Porque eu gostava muito do trabalho dele e ele do meu, mas dentro daquela linha.
O velório de Flávio acontecerá na terça-feira, 22, às 8h30, no Teatro Renascença. Um evento paralelo está sendo organizado em luto ao músico, o violaço em luto a Júpiter Maçã – Um lugar do caralho, às 21h, no Largo Zumbi dos Palmares (ambos em Porto Alegre).
Comunicamos que o amigo Flávio Basso (Júpiter Maça) infelizmente nos deixou nessa tarde. Amanhã ele estaria conosco…
Posted by Panama Estudio Pub on Segunda, 21 de dezembro de 2015